Dificuldades de remoção do cimento biocerâmico no retratamento endodôntico
Revisão de literatura
Resumo
No tratamento endodôntico cada etapa executada deve ser bem planejada de forma que haja sucesso desde a abertura da cavidade ao selamento coronário definitivo. A obturação sendo uma dessas etapas corrobora no sucesso do tratamento. Portanto, um dos fatores que devem ser levado em consideração é a escolha do cimento endodôntico obturador, o qual por sua vez precisa atender requisitos biológicos necessários para sua devida utilização. Atualmente, o cimento endodôntico biocerâmico está sendo muito utilizado por ser capaz de agir na reparação dos tecidos radiculares, devido as suas propriedades de biocompatibilidade, capacidade osteogênica, formação de hidroxiapatita e capacidade de penetração dos espaços entre guta-percha e as paredes dos canais. Suas ações conseguem simiralidade com o sistema biológico, agindo de forma significativa na dissolução e absorção de um processo inflamatório. Entretanto, em casos de necessidade de retratamento endodôntico há uma grande ressalva quanto ao remanescentes presentes nos condutos obturados com cimento biocerâmico, sua grande capacidade de aderência nas paredes dos canais indica dificuldades de remoção completa, fator que deve ser considerado quando o mesmo for escolhido para obturação. Esta revisão de literatura utilizou 28 artigos, pesquisados nas plataformas Scielo, Revista brasileira de odontologia, Public Medline, Google Acadêmico e Pubmed, com o objetivo de avaliar as condições favoráveis ou desfavoráveis no momento da desobturaçao e remoção do cimento biocerâmico, avaliando sua capacidade de influênciar na qualidade do retratamento.
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