A EFICÁCIA DO BRINCAR NO TRATAMENTO TERAPÊUTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Resumo
O Autismo é uma condição de saúde caracterizada por um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta o comportamento e a comunicação social. Dito isto, essas pessoas possuem um comportamento atípico demonstrado em suas manifestações comportamentais. O Espectro não possui uma causa conhecida, mas existem muitas evidências que levam a predisposição. Vale ressaltar que os prejuízos que restringem as pessoas com transtorno do Espectro Autista as tiram grandes oportunidades de aprendizagem nas áreas importantes da vida. Dito isto, qual a importância do brincar como instrumento terapêutico no TEA? Este trabalho tem como objetivo identificar a grande evolução da pessoa com TEA quando a prática do tratamento está aliada ao brincar, trazendo importante relevância no desenvolvimento de novas aprendizagens, dando oportunidades para a adequação de comportamentos e nas demais dificuldades dado o Transtorno. Através de uma simples brincadeira a criança pode desenvolver inúmeras competências comportamentais, como a comunicação receptiva, comunicação expressiva, cognição, competências sociais, motricidade fina e motricidade grossa ao pular amarelinha ou pontapear uma bola. A metodologia adotada baseia-se em uma pesquisa bibliográfica básica, com natureza qualitativa, uma vez que não tem por finalidade a resolução imediata de um problema. Sendo assim, o brincar um importante instrumento terapêutico no TEA, por sua espontaneidade, por seus inúmeros e diferentes estimuladores sociais, pela sua forma acessível e descomplicada de apresentar oportunidades e garantir resultados de aprendizagem.
Referências
AUTISM SPEAKS. Tratamentos para autismo. In: AUTISM SPEAKS. Tratamentos para autismo. [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.autismspeaks.org/treatments-autism. Acesso em: 8 out. 2021.
CAMINHA, VERA L. et al. Diagnóstico e intervenção precoce no transtorno do espectro do autisto: Relato de um caso. In: CAMINHA, VERA LÚCIA et al. Autismo: Vivência e caminhos. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2016. cap. 4, p. 46-57. ISBN 978-85-8039-131-2.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MAENNER, MTTHEW J. et al. Prevalência de transtorno do espectro do autismo entre cri-anças de 8 anos: Rede de monitoramento de deficiências de desenvolvimento e autismo, 11 Sites, Estados Unidos, 2020. Relatório semanal de morbidade e mortalidade ( MMWR ), Estados Unidos, v. 69, ed. 4, p. 1-12, 27 mar. 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/ss/ss6904a1.htm?s_cid=ss6904a1_w#suggestedcitation. Acesso em: 25 nov. 2021.
ROGERS, SALLY J.; DAWSON, GERALDINE. Intervenção Precoce em Crianças com Autismo: Modelo Denver para a promoção da linguagem, da aprendizagem e da socialização. 1. ed. [S. l.]: Lidel, outubro 2014. 376 p. ISBN 978-989-752-085-3.
ROGERS, SALLY J.; DAWSON, GERALDINE; VISMARA, LAURIE A. Autismo: Compreender e agir em família. [S. l.]: Lidel, maio 2015. 326 p.
SERRA, TATIANA. Autismo: Um olhar a 360º. 1. ed. São Paulo: Literare Books Internati-onal, abril 2020. 170 p. ISBN 978-85-9455-258-3.
TAVARES, Talita A. O brincar na clínica psicanalítica de crianças com autismo . São Paulo: Editora Blucher, 2019. 9788521214540. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521214540/. Acesso em: 22 mar. 2022.
VOLKMAR, FRED R.; WIESNER, LISA A. O que é o autismo?: Conceitos de diagnóstico, causas e pesquisas atuais. In: VOLKMAR, FRED R.; WIESNER, LISA A. Autismo: guia essencial para compreensão e tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2019. cap. 1, p. 1-24.
Os direitos autorais deste artigo serão licenciados para a Revista Cathedral da Faculdade Cathedral de Boa Vista-RR efetivamente se/e quando o artigo for aceito para publicação. O(s) autor(es) garante(m) que sua contribuição é original e que tem todo o poder para executar essa licença. Essa licença abrange o direito exclusivo da Revista Cathedral para reproduzir, publicar e distribuir o artigo, nacional e internacionalmente, incluindo reimpressões, traduções, reproduções fotográficas, microformas, formulários eletrônicos (offline, on-line) ou qualquer outra reprodução de natureza similar. Além disso, o(s) autor(es) compreendem que o manuscrito não pode ser reenviado para qualquer outro Jornal/Revista após ser publicado. Após aprovado, o(s) autor(es) pode(m) auto-arquivar uma
versão de seu artigo em seu próprio site e/ou em seu repositório institucional.