TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS CAUSADOS PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM MULHERES

  • RENATA DE VASCONCELOS BASÍLIO FACULDADE CATHEDRAL
  • Luana Comito Muner
Palavras-chave: Violência doméstica contra mulher. Transtorno mental comum. Terapia Cognitivo Comportamental. Saúde mental.

Resumo

A presente pesquisa compreendeu uma revisão da literatura sobre o tema a violência doméstica e suas implicações psicológicas sofridas por mulheres. O texto discutiu como esse crime atinge todos os níveis sociais e tem sequelas graves, pois compreende um problema cultural, social, político, econômico, de segurança e de saúde pública. A proposta dessa pesquisa consistiu em mostrar a realidade não só dessas consequências, mas também suas implicações psicológicas, que desencadeiam outros fatores, na finalidade de gerar reflexões e transformação dessa cultura patriarcal. Para tanto, teve como objetivo investigar as principais consequências psicológicas geradas pela violência doméstica em mulheres, em especial o transtorno mental comum (TMC). A elaboração dessa pesquisa se deu a partir de uma pesquisa bibliográfica básica, com a finalidade de contextualizar e fundamentar o tema, partindo de estudos já realizados. O método de coleta consistiu na consulta de material publicado em livros, revistas, jornais, periódicos, redes eletrônicas, tese, monografia, leis, normas, entre outros. Considerando os dados coletados, pode se concluir que a violência doméstica pode causar transtornos psicológicos permanentes e decair o nível de qualidade de vida das vítimas, podendo inclusive levar ao suicídio.

 

Referências

BEVILAQUA, C. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil Comentado. v I. 5. ed. Fortaleza: Livraria Francisco Alves, 1936.
BEVILAQUA, C. Direito da Família. Rio de Janeiro: Livraria Editora Freitas Bastos, 1938.
BIANCHINI, A.; BAZZO, M.; CHAKIAN, S. Crimes contra mulheres: Lei Maria da Penha, crimes sexuais e feminicídio. 2. ed. Salvador: JusPodivm, 2019.
BRASIL. Palácio do Planalto. LEI 11.340. 2006. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm Acesso em: 29 mar. 2022.
CALADO NETO, A. B. Violência na família: Lei Maria da Penha. Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 93, out. 2011.
DIAS, M. B. A Lei Maria da Penha na Justiça. 6. ed. rev. e atual. Salvador: JusPodivm, 2019.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, R. M. Mulheres vítimas de violência doméstica e transtorno de estresse pós-traumático: um enfoque cognitivo comportamental. Revista de Psicologia da IMED, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 672-680, 2012.
GROSSI, P. K. Violência contra mulher: Mitos e fatos. Educação, Porto Alegre, v. 18, n. 29, p. 93-99, 1995.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MACHADO, C.; GONÇALVES, R. A. Violência e Vítimas de Crimes. Coimbra: Quarteto, 2003.
MATUD, P.; FORTES, D.; MEDINA, L. Eficácia de un programa de tratamiento psicológico individual para mujeres maltratadas por su pareja. Psychosocial Intervention, v. 23, p. 199-207. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.psi.2014.06.001 Acesso em: 19 abr. 2022.
OMS. Organização Mundial da Saúde Devastadoramente generalizada: 1 em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre violência. 2021. Brasília. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/9-3-2021-devastadoramente-generalizada-1-em-cada-3-mulheres-em-todo-mundo-sofre-violencia Acesso em: 29 mar. 2022.
PRESTES, M. L. M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 3 ed. São Paulo: Respel, 2007.
RODRIGUES, G. V. Psicanálise e hospital. 2. Ed. Rio de Janeiro. Revinter, 2000.
RODRIGUEZ, E. E.; JARABO, G. G. Psicología forense y tratamiento jurídico legal de la discap. Ed., rev., atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 86-87.
ROVINSKI, S. L. R. R. Dano psíquico em mulheres vítimas da violência. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.
SAFFI, F.; SERAFIM, A. P. Psicologia e práticas forenses. 3 ed. rev. e ampl. São Paulo: Manole, 2014.
SAFFIOTI, H. I. B. Gênero, Patriarcado, Violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo/Coleção Brasil Urgente, 2004.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. SOS: Corpo e Cidadania. Recife. 1990.
SILVA, L. L.; COELHO, E. B. S.; CAPONI, S. N. C. Violência silenciosa: violência psicológica como condição da violência física doméstica. 2007. SCIELO. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/9SG5zGMVt4VFDZtzbX97MkP/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 29 mar. 2022.
WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência: mortes matadas por arma de fogo. 2015. Brasília: DF Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015.pdf Acesso em: 29 abr. 2022.
Publicado
2023-03-19
Como Citar
BASÍLIO, R., & Muner, L. (2023). TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS CAUSADOS PELA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM MULHERES. Revista Cathedral, 5(1), 36-46. Recuperado de http://cathedral.ojs.galoa.com.br/index.php/cathedral/article/view/576
Seção
Artigos

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##

1 2 > >>