O APEGO INFANTIL PROJETADO NA VIDA ADULTA

a teoria do apego nos relacionamentos amorosos

  • Camylla Augusta Santos Coutinho Faculdades Cathedral
Palavras-chave: Apego. Cuidadores. Figuras de Apego. Relacionamento amoroso. Desenvolvimento Infantil

Resumo

O projeto de pesquisa presente tem como objetivo geral entender os tipos de apego na infância e suas consequências nos relacionamentos amorosos, assim como os objetivos específico de caracterizar os tipos de apego na infância, especificar os relacionamentos amorosos e relacionar os tipos de apegos com as escolhas amorosas. O apego gerado pelos nossos pais/cuidadores é como um espelho para os nossos relacionamentos amorosos, sendo uma grande influência e guia para as nas nossas escolhas sentimentais e escolhas amorosas, assim como iremos nos relacionar e de como vamos amar e ser amados. É a partir dessa relação com o cuidador que serão moldados os padrões de apego seguros e inseguros, eles que irão ser a ferramenta principal para as escolhas amorosas e relacionamentos funcionais ou disfuncionais do sujeito. Com base nisso, é preciso entender o apego infantil e as consequências que ele causa na fase adulta. Sendo está uma pesquisa de natureza tipo bibliográfica básica qualitativa e método de abordagem dedutivo. Diante os fatos mostrados por meio de discussões textuais foi observado que os cuidadores são uma ferramenta importante para o desenvolvimento infantil e os relacionamentos amorosos da criança no futuro, pois é nesse período que aprendemos quem somos, como devemos amar e como devemos ser amados.

Referências

AINSWORTH, M. Patterns of attachment: A psychological study of the strange situation. Hillsdale: lawrence erlbaum, 1978.
BECK, A. T. Além da crença: uma teoria de modos, personalidade e psicopatologia. In p. m. SALKOVSKIS (ED.), Fronteiras Da Terapia Cognitiva. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.p.21-40.
BEHARY, M; YOUNG, J. Terapia dos esquemas para casais: Curando parceiros na relação. Porto Alegre. Material Didático utilizado na III Jornada WP, 2011.
BOWLBY, J. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo: ltda, 1967.
BOWLBY, J. Apego e perda: vol. 1. Anexo. Livros básicos. Nova York, 1969.
BOWLBY, J. Uma base segura: Aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
BREHTERTON, S. The internal working model construct in light of contemporary neuroimaging research. In j. Cassisy, e p. R. Shaver (orgs.), Handbook Of Attachment New York: Guilford, 1985.p.63-90.
CASSIDY, J. Handbook of attachment. Theory, research and clinical applications. Preface New York: The Guilford Press, 1999.
CORTINA, M.; MARRONE, M. Attachment theory and the psychoanalytic process. London: Whurr Publishers. 2003.
DIFRANCESCO, S. Schema therapy with couples: A practitioner’s guide to healing relationships. Oxford: Wiley-Blackwell, 2015.
DOS SANTOS, G. A relação mãe-bebê e a teoria do apego de john bowlby em parceria com mary ainsworth frente às implicações na pós-infância e na vida adulta. Aracaju: Cadernos de graduação: ciências humanas e sociais. Set/2020.v. 6.p. 2-238.
KEELAN, J. Attachment Style and Heterosexual Relationships Among Young Adults: A Short -Term Panel Study. Journal of Social and Personal Relationships, 2013. n11. p.141-60.
HELLER, A. L. R. Apegados: Um guia prático e agradável para estabelecer relacionamentos românticos recompensadores. 4. ed. Ribeirão Preto, SP: Novo conceito, 2018.
LICKLITER, R. Teorias do apego: O longo e tortuoso caminho para uma ciência integrativa do desenvolvimento. Integrative Psycho Logical; Behavioral Science, 2008.v.42.n.4. p.397-405.
MAIN, M. Apego desorganizado em bebês, crianças e adultos. Journal of the american psychoanalityc association, 2000.v.48.p.1097-127.
MCGINN, L. K.; YOUNG, J. E. Terapia focada no esquema. In p. M. Salkovskis. (orgs.), fronteira da terapia cognitiva. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.p.179-200.
PAIM, K. A terapia do esquema para casais. In R. Wainer, K. Paim, R. Erdos; R. Andriola. (Orgs.), Terapia cognitiva focada em esquemas: integração em psicoterapia. Porto Alegre: Artmed, 2019.p. 204-220.
STEVENS, B; ROEDIGER, E. Breaking negativerelationship patterns: A schema therapyself-help and support book. Washington: John Wiley; Sons. 2017.
WATERS; CUMMINGS. A secure base from which to explore close relationships. Child Development, Cambridge: University Press, 2000. v71.p.164-172.
WHISMAN M. A.; UEBELACKER L. A maladaptive schemas and core beliefs in treatment and research with couples. In l. P. Riso, p.l. du toit d. Stein, & j. E. Young, (orgs), cognitive schemas and core beliefs in psychological problems a scientist practitioner guide. Washington: American Psychological Association, 2007. p. 199-220.
YOUNG, J.; KLOSKO, J.; WEISHAAR, M. Terapia do esquema: Guia de técnicas cognitivo-comportamental inovadoras. Porto Alegre: Artmed, 2008
Publicado
2022-06-03
Como Citar
Coutinho, C. A. (2022). O APEGO INFANTIL PROJETADO NA VIDA ADULTA. Revista Cathedral, 4(2), 52-62. Recuperado de http://cathedral.ojs.galoa.com.br/index.php/cathedral/article/view/473
Seção
Artigos